terça-feira, 1 de março de 2022

Gungunhanas

Gungunhanas
 
250 gr. de açúcar, 250 gr. de farinha, 1 chávenas (de chá) de leite, 1 colher de chá de soda, um pouco de canela, uma colher de sopa de manteiga derretida, um cálice de vinho do Porto, 1 ou 2 ovos inteiros.
Bate-se tudo junto e vai ao forno em tabuleiro untado de manteiga. Partem-se aos quadradinhos e embrulham-se em açúcar pilé.
 
Gungunhana




Chefe tribal poderoso e terceiro imperador dos Vátuas, Gungunhana nasceu em 1839, em Moçambique, e morreu em 1906, em Angra do Heroísmo. O seu reinado teve início em 1884.

Colocado perante a colonização europeia, Gungunhana pretendia prestar vassalagem a Portugal, mas a tirania que usava na relação com o seu povo levou a que o governo português pusesse fim às suas atividades cruéis. Travados vários combates, entre os quais os de Marracuene, Mongul e Coolela, Gungunhana foi derrotado pelas forças de Eduardo Galhardo e aprisionado em Chaimite pelo capitão Joaquim Mouzinho de Albuquerque, corria então o ano de 1895.

Trazido para Lisboa, Gungunhana não mais voltaria a território de Moçambique. Foi primeiramente encarcerado em Monsanto, de onde mais tarde, a 23 de junho de 1896, foi transferido para Angra do Heroísmo. Aí aprendeu a ler e a escrever e foi convertido à força ao cristianismo e batizado com o nome de Reynaldo Frederico Gugunhana.

A 23 de dezembro de 1906, Gungunhana morreu, no hospital militar de Angra do Heroísmo, vítima de hemorragia cerebral.

A 15 de junho de 1985, por ocasião do décimo aniversário da independência de Moçambique, os Presidentes Ramalho Eanes e Samora Machel aceitaram a transladação dos restos mortais do resistente colonial, Gungunhana (ou Ngungunhane), para a Fortaleza de Maputo.
 
Fonte: Infopédia

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