quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Embrulho Diplomático

O Livro da Mulher: Revista Illustrada de Conhecimentos Úteis: 
 Tomo 7 / Sem data - Série Biblioteca do Povo, pág. 487
 
Embrulho Diplomático


Tomam-se dezoito gemas de ovos, duas claras bem batidas, um copo grande de leite, um cálice de vinho do Porto, a raladura da casca de um limão, canela, açúcar e um pedaço de baunilha. Tudo isto, misturado e batido, deita-se numa forma untada de manteiga e manda-se ao forno.

Pão... Pitoresco (ou Pão como forma de Arte)



Arte portugueza : revista de archeologia e arte moderna. 
 N.º 4. Abr. 1895. Págs. 82-84

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

domingo, 25 de setembro de 2016

Pastéis de Bacalhau

O Livro da Mulher: Revista Illustrada de Conhecimentos Úteis: 
 Tomo 1 / Sem data - Série Biblioteca do Povo, pág. 75


Pastéis de Bacalhau
 
Todas as nossas leitoras já comeram pastéis de bacalhau? Nem se pergunta. Está claro que sim.
Ora agora o que as senhoras não sabem é que nunca comeram realmente pastéis de bacalhau. Porque os verdadeiros, os genuínos, os autênticos, são aqueles que nós apresentamos aqui, e não os que as senhoras comeram. São esses que, com a isenção de que temos dado inequívocas provas, vamos ensinar-lhes a preparar.
Tomem duas batatas cozidas e duas boas postas de bacalhau, cortem em bocados e amassem com as mãos e não com a colher; abram dois ovos e batam com colher; seguidamente deitem sal, salsa, cebola e dois decilitros de leite; batam sempre e fritem em manteiga de porco.

Arte de Servir à Mesa




O Livro da Mulher: Revista Illustrada de Conhecimentos Úteis: 
 Tomo 1 / Sem data - Série Biblioteca do Povo, págs. 12-15

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Raivinhas

O Livro da Mulher: Revista Illustrada de Conhecimentos Úteis: 
 Tomo 7 / Sem data - Série Biblioteca do Povo, pág. 449


Raivinhas

Tomam-se seis gemas de ovos e mais um ovo inteiro com clara, duzentas e cinquenta gramas de amêndoas; o mesmo de açúcar branco e trezentas e cinquenta gramas de manteiga muito fina; pisa-se a amêndoa muito bem e junta-se a todos os outros ingredientes e bate-se tudo junto até ficar bem branco. Deita-se depois farinha em quantidade suficiente para enxugar e um pouco de casca de limão e canela. Cortam-se em bocadinhos e mandam-se ao forno a cozer.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Torta de Bacalhau

Torta de Bacalhau

Faz-se um refogado com cebola, tomate e salsa. Deita-se 2 postas de bacalhau a refogar lá dentro e quando pronto, desfia-se, junta-se batatas cozidas e passadas na máquina, 1 colher de manteiga, sumo de limão e pimenta. Junta-se 2 ovos, 1 chávena de leite e leva-se ao forno em prato próprio, cobrindo tudo com gema de ovo e pão ralado.
 

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Um Inventor Poeta: A Geleia de Alexandre Inácio Silveira oferecida à Princesa do Brasil.





Francisco Topa, Um inventor poeta: a geleia de Alexandre Inácio Silveira oferecida à Princesa do Brasil, in: Navegações - Revista de Cultura e Literaturas de Língua Portuguesa. Vol. 4, nº 1, 2011.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

As Pequenas Coisas do Ménage - Jornal A Mulher, ano de 1883

Jornal A Mulher, Nº 23 - 1883

Jornal A Mulher, Nº 25 - 1883

Jornal A Mulher, Nº 30 - 1883 - parte I

Jornal A Mulher, Nº 30 - 1883 - parte II

Jornal A Mulher, Nº 33 - 1883

Jornal A Mulher, Nº 45 - 1883 - parte I

Jornal A Mulher, Nº 45 - 1883 - parte II

domingo, 11 de setembro de 2016

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

A Culinária Portuguesa e o Turismo - 1936










Comunicação/conferência escrita por António Maria de Oliveira Belo, o célebre Olleboma, mas apresentada pelo seu filho. António Maria teria morrido a 25 de Outubro de 1935.
A conferência inseriu-se no I Congresso Nacional de Turismo - V Secção, realizado em Lisboa, no ano de 1936.
António Maria de Oliveira Bello, conhecido por Olleboma, foi industrial, mineralogista, político e gastrónomo. Nasceu em 1872. É principalmente conhecido como gastrónomo e fundador, em 1933, da Sociedade Portuguesa de Gastronomia.


 António Maria de Oliveira Belo

 Célebre livro de António Maria de Oliveira Belo, Olleboma.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Natilla (Natilha)

 
Revista Brotéria - Vulgarização Científica, ano XVI, Novembro de 1918. Capa. Assina: Adelina

Natilla*


Batem-se 12 gemas depois de se lhe deitarem 12 colheres de açúcar (das de chá). Feito isto, junta-se-lhe meio litro de leite com um pouco de canela e de casca de limão, e põe-se ao lume em banho-maria, mexendo sempre para não se cortar, para o que é preciso que o agitador ou objecto com que se mexe esteja muito limpo. Quando principia a tomar corpo e a ferver, está pronta a natilla; tira-se para fora e pode servir-se. Não falta quem a polvilhe de canela, antes de a levar à mesa.

 * Pronuncia-se natilha. É parecida com o leite creme português. A quantidade de açúcar depende do gosto da cozinheira. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Filhós de Morangos com Mel

Revista Brotéria - Vulgarização Científica, ano XX, Novembro de 1922. p. 228. Assina: Sofia


Filhós de Morangos com Mel


Farinha de primeira qualidade, azeite e água, partes iguais (por ex: meio copo), 3 gemas de ovo, e uma pitada de sal. Amassa-se a pasta, juntam-se-lhe 2 claras de ovo batidas em castelo, um copo de vinho branco, e morangos ou framboesas, tudo bem misturado.
Frigem-se as filhós ao modo ordinário, e cobrem-se de mel.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Creme de Chocolate (vulgo Mousse de Chocolate ou Chocolate Quente?)

Revista Brotéria - Vulgarização Científica, ano XIV, 1916. p. 228. Assina: Lena.

Creme de Chocolate

Misturam-se num tacho 125 gramas de chocolate miúdo com meia canada de leite. Vai ao lume, e mexe-se sempre até ferver. Batem-se numa tigela 7 gemas de ovo e quando estão bem batidas vai-se deitando o chocolate com leite nas gemas, às colheres, mexendo sempre para não destalhar. Deve ser servido muito quente ou muito frio. Neste tempo quanto mais frio melhor!...

É a nata das sobremesas.

 Dicionário:
- Do Do Comer e do Falar... Tudo Vai do Começar, de Ana Marques Pereira e Maria da Graça Pericão:
 
Canada: Antiga medida de líquidos que contém quatro quartilhos, isto é, a décima segunda parte do almude, ou seja, cerca de 2 litros.

domingo, 4 de setembro de 2016

Os Petiscos de Lisboa e o Carnaval, por Eduardo Fernandes (Esculápio) - Parte V

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E assim, a começar Setembro, terminamos esta viagem maravilhosa pelos encantos gastronómicos de uma Lisboa tão distante quanto próxima.
Relembro que estes artigos foram publicados em: A Revista Olisipo: Boletim do Grupo "Os Amigos de Lisboa" publicaram, nos números 15 a 17 de 1941/1942, uma conferência realizada por Eduardo Fernandes - Esculápio - em 20 de Fevereiro de 1941.

Parte I - AQUI
Parte II - AQUI
Parte III - AQUI
Parte IV - AQUI
Parte V - AQUI 

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