segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

La Portugaise = A Portuguesa


Cahiers du Jardin des Modes: Plats Simples et Habillés, par Francine. N. 137 (cuisine 8) - Octobre 1958

A Portuguesa

Descasque 1 quilo de maçãs bem maduras e 1 quilo de pêras. Retire as sementes e corte as frutas em pedaços; coza-as suavemente com açúcar, muito pouca água e um pau de baunilha até ficarem rosadas e transparentes. Esta marmelada deve ficar bem espessa. Adicione alguns cubos de ananás e frutas cristalizadas conforme desejar. Coloque esta preparação numa tigela e tempere com duas a três colheres de sopa de kirsch ou maraschino muito bom. 
Por outro lado, prepare um creme inglês com 1 litro de leite, 1 pau de baunilha, 150 g de açúcar e 8 gemas. Se achar este creme um pouco oneroso, pode fazê-lo com 1 litro de leite, baunilha, açúcar e 5 ovos inteiros. Passe o creme por um passador fino para uma tigela e adicione o mesmo álcool utilizado na marmelada. 
Pegue numa forma de charlotte, cubra-a com caramelo muito claro, depois coloque uma camada de creme no fundo, uma camada da marmelada e assim sucessivamente até ao topo. Coloque o molde num recipiente com água a ferver, depois leve o bolo ao forno durante 3/4 de hora ou 1 hora dependendo da intensidade do calor do lume. 
Deixe arrefecer bem e desenforme o bolo A Portuguesa para o prato de servir. Decore com metades de pêssego e alperce como vê na foto, ou com cubos de ananás, frutas cristalizadas ou frescas da época. 
Esta sobremesa é muito fácil de fazer, é aromática e tem a vantagem de ser preparada no dia anterior. É uma delícia servido com natas ou crème fraîche batido e adoçado.

Esta receita, traduzida livremente por mim e pelo sr. Google. Qualquer reparo, por favor, digam!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Doçaria Portuguesa: das origens ao século XVIII



Lançamento do livro "Doçaria Portuguesa: das origens ao século XVIII", da autoria de João Pedro Gomes, da Universidade de Coimbra. Apresenta-o Isabel Drummond Braga. Foi na Fnac Avenida de Roma, 06/02/2025.

Uma obra fundamental - para não dizer fundacional em muitos aspectos do saber - que toda a biblioteca deverá ter.


À venda em todas as livrarias e plataformas digitais.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Receita das Argolinhas


Receita das Argolinhas

3 ovos, um inteiro, uma colher de sopa de manteiga, sal e farinha até ficar uma bola; depois em a massa estando elástica fazem-se as argolas; devem-se fritar em bastante azeite e bem quente; depois de fritar, põe-se num papel pardo para tirar o azeite; faz-se a calda em ponto de pasta e numa caçarola deitam-se para dentro e vão-se virando para tomarem o açúcar, e depois numa travessa grande para secar.

Pudim (d)e Leite


Pudim (d)e Leite

Um pão feito em fatias, e põem-se em uma terrina e escaldas com um quartilho [meio litro] de leite e tapas por um pouco e depois é muito bem desfeita; em seguida deitam-se-lhe doze gemas de ovos e um arrátel [459 gramas] de açúcar-de-caixa e dez réis de canela; bates tudo muito bem batido, e vai ao forno numa forma untada de manteiga.

sábado, 1 de fevereiro de 2025

Livros para comer com os olhos!







Na revista do Expresso, de 01 de Fevereiro de 2025, na secção Vícios, as últimas edições dedicadas à História do Património Alimentar, num artigo de Fortunato da Câmara, chamando a atenção para as obras recentes de Guida Cândido, João Pedro Gomes, Ana Marques Pereira, Cláudia Silva Mataloto e Fernanda Botelho e, para acabar, Nuno Manuel Diniz. Vale a pena a leitura e a aquisição das obras recomendadas.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Doces lembranças do Convento de Odivelas, por Paulo Caratão Soromenho


















In: Olisipo : boletim do Grupo "Amigos de Lisboa" - A. XXXIII, n.º 130, Maio/Agosto 1970


In: Olisipo : boletim do Grupo "Amigos de Lisboa" - A. XXXV, n.º 135, Julho/Dezembro 1972

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Manjar branco [receita incompleta mas um óptimo exercício de matemática]


Manjar Branco

Depois que um peito de galinha estiver muito cozida, desfiada e desfeita em um tacho com a colher, deitam-lhe duas canadas [4 litros] de leite, dois arráteis [cerca 918 gramas] de açúcar, e arrátel e quarta de farinha de arroz [cerca de 684 gramas], mexendo até se cozer; enquanto se for cozendo deitam-lhe pouco a pouco meia canada [1 litro] de leite, para refrescar, e um arrátel [459 gramas] de açúcar; quando estiver cozido o que pode [receita incompleta]

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

O Abade de Priscos : Cozinheiro Famoso, por Francisco Lage






 In: Panorama: Revista Portuguesa de Arte e Turismo, nº 3 - III Série - Setembro de 1956

Deleted


Por razões mais do que óbvias, a conta da rede social X do blog As Receitas da Avó Helena e da Avó Eduarda foi desactivada por mim para não mais voltar. É um gesto insignificante mas é o que nos cabe.

Continuamos na morada habitual - www.asreceitasdaavohelena.blogspot.pt -, no Instagram, Pintrest e no Canal de WhatsApp. 

Obrigado.

domingo, 19 de janeiro de 2025

Pudim de Arroz


Pudim de Arroz

Um arratel [cerca de 459 gramas] de arroz pisado, outro de açúcar, um quartilho [cerca de meio litro] de leite, 12 gemas de ovos; depois de tudo batido deita-se na lata e vai ao forno.

Existem outras receitas de Pudim de Arroz no blog. Basta procurar na etiqueta correspondente na barra do lado esquerdo.

Bolo Diamante


Bolo Diamante

Batem-se muito bem 250 grs. de açúcar com uma colher de banha e outra de manteiga. Em seguida, juntam-se-lhe 2 ovos inteiro com uma chávena de leite, 2 cálices de licor ou vinho do Porto, uma colher de canela e depois 250 grs. de farinha que previamente se misturou uma colher de fermento, 50 grs. de passas de uvas e e 50 grs. de amêndoas. As uvas e as amêndoas são partidas aos bocados. Esta massa é bem batida. Vai ao forno a cozer em calor moderado e em forma grande untada de manteiga.

Dandys


Dandys

250 gr. de manteiga, 500 gr. de açúcar e 18 gemas de ovos; mexe-se tudo isto até que os ovos fiquem brancos; juntam-se-lhe pouco a pouco 10 claras bem batidas de nevada e 500 gr. de farinha. Por último, 2 pitadas de canelas e a casca de uma laranja ralada.
Unta-se com manteiga, sem sal, um tabuleiro de folha, põe-se-lhe no fundo um papel igualmente untado de manteiga, mas dos dois lados; sobre ele deita-se a massa que vai ao lume brando. Em estando cozido tira-se o tabuleiro do forno e, depois de arrefecer, corta-se em fatias iguais que vão ao forno, num tabuleiro, a corar dos dois lados.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Memórias do Café Royal, de Mário Domingues




























Recordações do Café Royal, de Mário Domingues, é um carta de amor a um dos cafés emblemáticos de Lisboa que encerrou portas no final do ano de 1959.
O que tem de bonito este pequeno livrinho, para além da escrita de Mário Domingues, é recordar-nos a importância que os espaços de sociabilidade pública têm e que não se podem perder. Estes espaços com gente e alma, estes espaços que são como seres vivos, que nos tocam e nos vivem, são imprescindíveis. Todos novos havemos de ter um café de eleição para toda a vida, os mais sortudos, ou mais do que um, para as diversas fases da nossa vida.
Se me perguntassem qual o café da minha vida responderia, sem hesitar, a Pastelaria Roma, na Avenida de Roma, em Lisboa, hoje transformada em McDonald's. E o vosso, qual seria?!

Para saberem mais sobre este café podem sempre consultar o fantástico blog Restos de Colecção: https://restosdecoleccao.blogspot.com/2018/02/cafe-restaurante-royal.html

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