sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Compota de maçãs à portuguesa

 

Almanach Vasco da Gama para o anno de 1897 / por Eduardo Braga. - Lisboa : Imp. Lucas, 1896

Compota de maçãs à portuguesa

Tomam-se as maçãs reinetas, que se partem em duas metades; tira-se-lhe o caroço; deitam-se numa caçarola, colocando no centro de cada metade um pedaço de manteiga muito fresca, casca de limão e açúcar pilé.
Deita-se mais um pouco de manteiga no fundo da caçarola, e faz-se cozer com lume por baixo e por cima.
Serve-se quente, depois de se ter polvilhado de açúcar.

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Creme Chantilly

Lejla Mancusi Sorrentino: Pastiera, Sfugliatella, Babbà e tutto 'o ddoce 'e 'sta città. Napoli. 2025 - edizioni Intra Moenia

Creme Chantilly

A invenção deste creme é atribuída ao célebre Vatel, que prestava serviço ao príncipe de Condé, senhor do castelo de Chantilly, cenário de sumptuosos banquetes-espectáculo.
Vatel é recordado por ter tirado a própria vida, trespassando-se com uma espada, quando foi informado de que as carroças que transportavam o peixe para o banquete com 3.000 convidados, em honra do rei Luís XIV, haviam ficado retidas pelo mau tempo.

Natas líquidas com 50% de gordura: 1 litro
Açúcar em pó: 100 g
Baunilha

Bater as natas com a batedeira eléctrica, acrescentando pouco a pouco o açúcar em pó e a baunilha, e juntar, se agradar, algumas gotas de rum, marasquino ou outro licor.

Um pezinho em Nápoles


Da viagem de 4 dias que realizei este mês a Nápoles, vim com dois livrinhos da mesma autora - Lejla Mancusi Sorrentino - autora prolifica em livros de culinária e estudos de gastronomia. Estes são uma edição recente da Intra Moenia e apenas um com tradução em inglês.

Nápoles é uma cidade especial, de enormes contrastes, e onde a mesa tem uma importância significativa, comendo-se maravilhosamente por lá e ainda barato ou dentro do aceitável. E a doçaria?! É soberba.

E de locais como as ruas de Nápoles, o Museu Arqueológico de Nápoles, a Catedral, Palácio Real, Capodimonte, Café Gambrinus e Pompeia, aqui vão algumas imagens com cheirinho a gastronomia:

Museu Arqueológico de Nápoles

Museu Arqueológico de Nápoles

Museu Arqueológico de Nápoles

Restaurante Brandi

Restaurante Mimi alla Ferrovia

Tabernas de Pompeia

Tabernas de Pompeia

Pão "fossilizado" pelo Vesúvio, em Pompeia

Pão "fossilizado" pelo Vesúvio, em Pompeia

Café Gambrinus e a memória de Totó

Pompeia

As vinhas de Pompeia

Sophia Loren, Totó e eu

Museu de Capodimonte

Museu de Capodimonte

Museu de Capodimonte

Museu de Capodimonte

Museu de Capodimonte

Museu de Capodimonte

Museu de Capodimonte

Museu de Capodimonte

Museu de Capodimonte

Palácio Real de Nápoles

Palácio Real de Nápoles

Palácio Real de Nápoles

Palácio Real de Nápoles
O paraíso dos gulosos : Luca Cacciaguerra

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

A que sabe Sesimbra: quando os sabores diferenciam um território

Maria Manuel Gomes. A que sabe Sesimbra: quando os sabores diferenciam um território. 2025: Junta de Freguesia do Castelo.

A Junta de Freguesia do Castelo [de Sesimbra] acaba de lançar um livro que só engrandece e enobrece a belíssima vila de Sesimbra, praia de adopção da família desde cerca 1978/79.

Percorrer o livro é encontrar sempre um enquadramento histórico, com grande enfoque na parte social, cultural e económica, e as receitas bem trabalhadas e explicadas. 

Achei muito bonita a forma como os capítulos estão organizados... são os capítulos do dia-a-dia das nossas vidas. 

A pesquisa e recolha de conteúdos é de alguém que conhece bem a sua terra e as suas gentes e história, Maria Manuel Gomes e o primeiro prefácio escrito por Óscar Gomes Cabral dá aquele gostinho especial de se ter escolhido para veraneio uma terra cujo peixe deliciou reis e presidentes e que delicia homens e mulheres de todo o mundo. "Sesimbra já esteve mesmo nas bocas do mundo", conclui.

Licor do pescador, pinhoada, mimos, os Rajás, a célebre farinha torrada, os bolos de canela, os barquinhos, o pão, caracóis, peixe espada e tantas outras iguarias... acho que só faltam, mas posso ter visto mal, as incríveis Fatias de Côco que se vendiam na Praia da Califórnia nos anos 80 e parte de 90 por um casal já entrado na idade e que, se a memória não se engana, a última vez que as vi foram precisamente no café do Castelo de Sesimbra. 

Não percam este livro. Muito mais do que um receituário... são as redes de uma povoação!

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